A parábola das dez virgens (Mateus 25:1-13)

Graça e Paz queridos!'

Bom o que se destaca nessa parábola: a preparação para a vinda do Senhor.

Nessa parábola, as virgens esperavam o noivo, empolgadas com a alegria do casamento. Todas estavam presentes, as cinco virgens prudentes e as cinco tolas. A diferença entre elas era que as prudentes trouxeram azeite junto com suas lâmpadas e as cinco tolas não trouxeram. O tempo da preparação tinha-se passado. Enquanto as virgens tolas estavam comprando óleo, o noivo chegou e elas foram deixadas fora do casamento para sempre. Jesus declarou: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” na qual o Filho do homem vem (versículo 13).

As dez virgens estavam esperando o noivo.O noivo, que retorna, naturalmente, é Jesus Cristo. Ele há de voltar (Atos 1:9-11) e não há desculpas pra quem deixa de aguardar sua volta.

Bom, todas as virgens tinham feito alguma preparação. Mas o grande perigo que enfrenta a maioria de nós é a negligência. Não despreparo completo, mas negligência em abandonar algum mau hábito, ou em confessar algum erro, em desenvolver os frutos do Espírito, em tirar vantagem das oportunidades que Deus coloca diante de nós, negligência em negar a nós mesmos para tornar-nos como nosso Senhor. É muito fácil para as pessoas mal interpretarem a demora da vinda do Senhor. Elas vêem isso como motivo para descuido e descrença, quando deviam vê-la como evidência da longanimidade do Senhor que conduz à salvação (2 Pedro 3:1-15).
E há também nessa parábola a responsabilidade individual. As virgens prudentes não podiam compartilhar seu óleo com as tolas. Cada uma tinha que prestar contas pelo que tinha feito pessoalmente. Assim será quando o Senhor retornar. Nenhum pai será capaz de partilhar um pouco da sua fidelidade com os seus filhos, nenhum esposo com a sua esposa ou vice-versa, nenhum amigo com outro amigo. Só poderemos obter a graça na base de nossa própria preparação.

Resumindo. As cinco virgens prudentes entraram com o noivo no casamento, enquanto as cinco tolas não puderam entrar.A expressão “Fechou-se a porta” (versículo 10), retrata a exclusão eterna do céu, de todos os que estiverem perdidos ou desapercebidos quando o Senhor retornar. Dentro estão Deus, Cristo e o Espírito Santo, mas estes estão de fora, banidos para sempre da presença de Deus e não estão somente excluídos das alegrias do céu, mas têm que sofrer eternamente no inferno.
Amados, precisamos submeternos, totalmente, ao domínio de Deus em Jesus para que, quando o Senhor retornar, o galardão eterno do reino dos céus seja nosso!
Que Deus os abençoe...